Comemoração do Dia Mundial do Refugiado
Em 2001, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 20 de junho Dia Mundial do Refugiado, para recordar os milhões de pessoas desenraizadas em todo o mundo. Nesse mesmo ano, celebrou-se o primeiro "Dia Mundial do Refugiado" a nível internacional.
A PICM, na comemoração do Dia Mundial do Refugiado, manifesta a sua solidariedade com os milhares e milhares de pessoas que abandonam o seu país fugindo da guerra e da perseguição, em busca de uma vida melhor para si próprias e para as suas famílias, e faz um apelo à corresponsabilidade dos governos de todos os países no sentido de cuidarem das pessoas, salvarem vidas humanas e garantirem a segurança de todos com um espírito aberto e democrático numa sociedade plural.
A Plataforma Internacional de Cooperação e Migração (PICM) tem manifestado, em diversos comunicados, a sua preocupação pelos refugiados, podendo os mesmos serem consultados nesta página web.
Reunião do Conselho Diretivo em Lisboa
O Conselho Diretivo da Plataforma Internacional de Cooperação e Migração (PICM) reuniu-se em Lisboa, no dia 3 de junho de 2016, estando presentes todos os seus membros. Respeitando a sua essência, a reunião analisou a situação atual das políticas da UE e dos seus países membros, em matéria de asilo e migração. Sobre este assunto foi elaborado e aprovado um comunicado disponible aquí
Declaração A Plataforma Internacional para a Cooperação e Migração (PICM)
A Plataforma Internacional para a Cooperação e Migração (PICM), reunida em Lisboa, declara:
- A Cimeira Humanitária Mundial, realizada em Istambul nos dias 23 e 24 de Maio de 2016, constituiu um marco importante do reconhecimento, pela comunidade internacional, da grave situação da actualidade. O compromisso das Nações Unidas e do seu Secretário-geral é uma chamada à acção a todos (indivíduos, governos, organizações sociais, etc.) que a PICM valoriza de forma muito positiva.
- A PICM insiste na necessidade de reafirmar os valores éticos e políticos, próprios da União Europeia, na defesa dos direitos humanos, da dignidade humana, da liberdade individual e do bem-estar social.
- A PICM considera que a UE é um processo extraordinário que tem sido extremamente benéfico para os seus Estados membros, para a sua população e para o resto mundo. Assim, a actual crise de refugiados não pode servir para questionar o papel da UE ou questionar a sua existência, mas, pelo contrário para reforçar a solidariedade entre todos e para alcançar uma posição comum de todos os países.
Lisboa 3 de junho de 2016