Portugal acolhe os refugiados em seu ambiente local
A atenção aos refugiados para a sua integração no meio local é uma prioridade no centro de acolhimento do Conselho Português para os Refugiados (CPR) na cidade de Loures, perto de Lisboa. Os responsáveis pelo PICM, liderados pela vice-presidente Maria Reina Martín, visitaram o centro, onde foram recebidos pelo seu diretor, Tito Matos.
Lá, eles visitaram as instalações, aprenderam sobre o seu funcionamento e foram capazes de conversar com pessoas da Somália, Guiné-Bissau ou Guiné-Conacri.
O centro oferece serviços de apoio jurídico, social e cultural. Tem atenção especial em relação ao ambiente local: ensino de língua portuguesa; participação de refugiados e portugueses em atividades esportivas; conselhos de busca de emprego para todos; escolaridade nas mesmas escolas.
O centro agora abriga 95 pessoas e serve mil pessoas ao longo do ano.
Esta visita faz parte do seminário "O papel das organizações de trabalhadores na integração dos imigrantes (refugiados) na sociedade e no mercado de trabalho" (ver programa). Organizado pela FIDESTRA, com o apoio da EZA e da Comissão Europeia, realizou-se em Lisboa e Fátima, entre os dias 26 e 28 de Janeiro.
Delegados de Portugal, Itália, Espanha, Polônia e Holanda participaram.
O holandês Bartho Pronk, presidente da EZA; o italiano Piergiorgio Sciaqua, co-presidente da EZA; e o espanhol Rafael Rodríguez-Ponga, presidente da PICM, destacou o trabalho de Portugal. Em particular, elogiaram o esforço de integração dos refugiados com a comunidade local, com seus aspectos linguísticos e religiosos.